Iniciamos 2016 em meio a uma onda generalizada de pessimismo e frieza. Mas, precisamos reagir. O Brasil está precisando de pensamentos positivos. Os brasileiros precisam cultivar sonhos, voltar a ter esperança, acreditar que, mais dia menos dia, a verdade e a justiça prevalecerão. Há, obviamente, motivos de sobra para pessimismo, mas também há motivos para não perdermos a esperança de que virão dias melhores.
Diante de qualquer fato, de qualquer situação, podemos sempre reagir de forma negativa ou positiva. É a velha história da garrafa tombada sobre a mesa, metade cheia e metade vazia. Você tanto pode amaldiçoar a perda de parte do suco ou bendizer a sorte de ter ficado com pelo menos um pouco para beber.
Todos os dias somos bombardeados por dezenas de notícias, raramente otimistas, muitas vezes divulgadas de maneira sensacionalista em TVs e rádios e replicadas de forma irresponsável nas mídias sociais. Há um sério risco de nos deixarmos contaminar pelo negativismo e pelo desânimo, achando que nada pode ser feito para mudar. E esse sentimento de impotência diante dos descaminhos da nação vai roubando nossa capacidade de enfrentar os problemas e de seguir adiante.
Pois bem, precisamos reagir diante do tsunami de pessimismo. Precisamos, através de uma mudança de postura pessoal, contribuir para que a roda do otimismo volte a girar no Brasil. No momento em que escrevo este artigo, o relógio demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indica que há mais de 205 milhões de pessoas neste país. Se pelo menos dois terços forem capazes de encarar as dificuldades com espírito crítico e conseguirem cultivar pensamentos positivos, o otimismo tomará conta do Brasil, formando um exército de pessoas determinadas a reconstruir a nação com novas ideias, mais saúde, educação, produtividade e transparência.
Remeto aqui ao recém-lançado livro “Convite à Felicidade”, uma condensação de mensagens do renomado autor japonês Ryuho Okawa, fundador do movimento religioso Happy Science. Sem meias palavras, ele nos diz que, “se reduzíssemos a quantidade de coisas que encaramos como problemas, seríamos mais despreocupados, viveríamos de modo mais simples e positivo e conseguiríamos desfrutar a beleza da vida. Quando nos dedicamos a levar uma vida alegre, todas as coisas se tornam mais simples, e a raiva e a mágoa saem da nossa vida quase por completo”.
Basta fazer um pequeno esforço para conseguir viver dessa maneira. “Quando você perceber que certos pensamentos, acontecimentos e comentários dos outros ficam girando na sua mente, pode escolher deixar ir embora aqueles que não lhe servem. Os fardos pesados serão substituídos por uma sensação de liberdade. A chave é sentir-se leve. É como se você tirasse os agasalhos de inverno e se vestisse com roupas de primavera”, diz o mestre.
Já pensou na força de pelo menos 140 milhões de brasileiros pensando dessa forma? Diz Okawa que “ficar preocupado, pensando que as coisas podem piorar, não traz nada de útil, nem ficar ligado a pensamentos negativos, que nos mantêm presos ao passado. Lembre-se: cada experiência, ruim ou boa, nos ensina alguma coisa, e isso nos permite desfrutar melhor a beleza do dia de hoje. Imagine o mundo inteiro repleto de pessoas acreditando que hoje é melhor do que ontem e que amanhã será ainda melhor. A energia e o rosto de todos com quem entrássemos em contato iriam mudar para melhor”.
Parece simples, mas exige comprometimento em adotar uma atitude positiva diante da vida. Por isso, faça um propósito neste ano de 2016. Como diz Okawa, “as coisas só melhoram de fato quando acreditamos. Podemos criar um futuro melhor e até um mundo melhor quando cada um de nós acredita estar melhorando a cada dia.”
* Kie Kume é gerente geral da IRH Press do Brasil, editora dedicada à publicação em português dos livros do mestre Ryuho Okawa.