A retração do setor da construção civil neste primeiro semestre de 2015, se comparado aos últimos 11 anos, não influenciou negativamente nos percentuais da negociação coletiva com os trabalhadores.
Não registramos percentual de desemprego apenas à rotatividade normal do setor e, o reflexo do momento está na nossa negociação coletiva onde garantimos mais de 11% de aumento”, avalia Itaci de Sá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região.
Conforme o sindicalista, os mais de 2,5 mil trabalhadores mantiveram a média de aumento positiva com ganhos reais nos últimos anos. Para os profissionais o reajuste foi de 11,61% geral, sendo 3% de ganho real e o piso passou para R$ 1.730,00. Os serventes o aumento foi de 11,11% com 2,55% de ganho real e o piso passou para R$ 1.300,00. Já para os demais trabalhadores o aumento foi de 10%.
A data-base é 1º de maio. “Consideramos um acordo positivo um percentual significativo diante de atual conjuntura econômica do país”, pontua Itaci. Nas cláusulas sociais, foi mantido o fornecimento da marmita quente, uma conquista de mais de três anos, com dois tipos de carne, salada e sucos entre demais itens por somente R$ 2,00 por quentinha e uma cesta básica mensal com 10 tipos e produtos.